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Olá

Meu nome é Francisco mas, 

provavelmente me conhece com DJ Frank!

Bom, vamos lá. Talvez eu não tenha escolhido a música para fazer presença em minha vida, e sim a música tenha me escolhido, e mesmo sem eu saber ela sempre esteve presente na minha família, seja no meu avô, pais, tios ou primos, etc.

Meu avô Pedro Milagres, pai de meu pai; apesar de não o ter conhecido, foi o único de minha família (dos mais velhos) a ter essa maior proximidade com a música (que eu me lembre) pois até meu pai sabia muito pouco tocar algum instrumento, por exemplo, esse violão da imagem

 pertencia ao meu avô e é um instrumento antigo e gasto, considerando assim que meu avô o usou bastante enquanto pode. Muito significa para mim saber que alguém antes de mim já tinha alguma intimidade com a música, independente do gênero

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Daí em diante, desde que me entendo como gente rs meus pais sempre nos levava à igreja, minha mãe cantava nos corais e meu pai ajudava os padres nas missas e sempre incluía eu e meu irmão de alguma forma, como, por exemplo, nas coroações cantando individualmente ou em conjunto músicas que nos passavam, e muitas vezes se repetiram os convites para participarmos, talvez pelo pouco de facilidade que tínhamos em decorar as músicas e também por ter menos vergonha que outras crianças da nossa idade.

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O tempo passou e as coisas continuaram assim, a música muito presente na nossa vida, eu levava fitas para casa de meu primo para gravar as músicas de Legião Urbana que ele tinha em sua casa e muitas das vezes até gravava por cima de outras músicas que já estavam gravadas nas fitas, o que deixava meu pai furioso rs. Outras vezes gravávamos até da rádio   para poder depois escutar as músicas favoritas nas fitas. Meu pai tinha em casa muitas fitas e discos de vinil de diversos cantores como Roberto Carlos, Tonico e Tinoco, João Mineiro e Marciano e até mesmo Kenny G, e com certeza isso teve influência no meu gosto musical que não é específico e sim eclético.

Meu irmão Felipe despertou mais cedo para o mundo da música, tendo mais interesse e oportunidades em aprender a tocar violão com parentes e amigos que ele ia conhecendo pelo caminho dele. Assim ele começou a cantar em bares com amigos até seguir solo sua caminhada como cantor. Eu era mais novo mesmo que só um ano, meus pais me seguravam mais e também ainda me faltava sabedoria para certas coisas e até então não me dava bem com instrumentos musicais, e as músicas eram mais difíceis de se aprender a cantar, não era como os pequenos versos de uma música de coroação.

Então surgiu a oportunidade de aprender a tocar violão, o que na primeira vez não deu muito certo, pois, o professor era de outra religião e meu pai não deixou com que eu prosseguisse nas aulas, e na segunda chance num projeto aqui na cidade de Piranga eu comecei, porem por desinteresse meu mesmo eu parei de ir às aulas. Já na terceira chance, enquanto eu me recuperava de um acidente me vi sem ter muitas opções de coisas a fazer para gastar o tempo, foi onde peguei um violão emprestado e por vontade própria mesmo que sem um professor eu comecei a aprender a tocar violão e dai em diante não mais parei de tocar.

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Ainda sem saber muito me juntei com amigos para "tapear" no violão; eles tinham uma dupla na época e cantavam em bares e eventos na região. A dupla tinha o nome, Anderson Almeida e Augusto, sendo aí, mais um momento da minha inclusão no mundo da música. Italo Pires era um dos vocalistas e com Anderson Almeida, o Andim, chamava eu e outros amigos para ajudá los nas festas em que tocavam, eu para tapear no violão rs, até porque sabia muito pouco na época e com certeza não era o bastante para se tocar em uma apresentação pública. Me lembro bem que o violão nem era afinado, o cabo não funcionava e nem era ligado esse violão rs, era tudo um certo teatro e que de certa forma nos saíamos bem. Eu não ganhava nada nesses eventos, mas me divertia muito.

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E nesses eventos em que eles iam tocar, Italo Pires começou a fazer suas apresentações oficiais como DJ, logo após as apresentações com Andim, e pedia para que eu ajudasse colocando algumas músicas para tocar nos intervalos enquanto ele faziam sua pausa e depois até abrir o espaço para que eu levasse um notebook para tocar com ele; e eu fui tomando gosto pela coisa, e como já conhecia muitas músicas por ser um bom ouvinte e gostar de diversos gêneros vi que aquilo poderia talvez ser um bom caminho a se seguir. Tive então após isso oportunidades de pegar algumas festas sozinho e no começo não foi nada fácil. Era muita responsabilidade pegar uma festa para ser "DJ", tocar músicas que agradassem os convidados, ter os equipamentos certos para poder no mínimo iniciar as coisas, aquela pressão de iniciante, de vergonha, de pegar num microfone onde a voz mal saía às vezes por não ser de qualidade, mas na maioria das vezes não saía por nervosismo mesmo rs; não foi fácil tirar esse medo e essa vergonha de ficar "sozinho" de frente para tantas pessoas e ter que comandar a festa.

Mas apesar de tudo, isso não me intimidou por muito tempo, até porque já cantei em altar de Igreja para muitas e muitas pessoas quando era pequeno, e tipo, isso não quer dizer que na época eu não tremia né rs, até hoje ainda tremo, mas não me deixei levar pelo medo de estar à frente de pessoas, pois as experiências que vivi quando pequeno me ajudaram a superar. E com o passar do tempo isso foi se tornando algo mais cômodo de se fazer.​​

Como todo início, não foi nada simples, enfrentei a dificuldade de não ter os equipamentos de som e iluminação para os eventos,mas o meu notebook me salvou em muitas festas tendo ali salvo muitas músicas de diversos generos musicais. Toquei em muitas festas de graça primeiramente só para "fazer meu nome", e me lembro especialmente de uma festa na comunidade do Bandeira onde ajudei amigos a fazer uma quadrilha que eles queriam fazer, e quando lá cheguei vi que nem som apropriado eles tinham, somente uma pequena caixa que eu sabia que não daria conta de uma quadrilha, então eu me ofereci para ajudar e mesmo assim a caixa de som que consegui não era a apropriada, pois era uma caixa amplificada dessas antigas de igreja que não aguentava o tranco; mas confiamos que era nelhor do que não ter ou usar a outra que era mais inferior. Então veio o dia da festa, e como DEUS é bom o tempo todo, a festa aconteceu e mesmo que limitados conseguimos fazer, e no final recebemos muitos elogios da nossa festa, e já colhendo o fruto de um bom serviço no ano seguinte conseguiram o apoio da prefeitura com a sonorização e me contrataram e me pagaram nessa ocasião.

E ao longo do tempo foi se criando um ambiente favorável de trabalho na região, onde as pessoas pediam que eu tocasse nas festas delas e aí comecei a investir em som e iluminação e fui melhorando meu material de trabalho e também foi aí onde surgiu meus trabalhos de design, pois eu queria uma imagem melhor das divulgações de festas que eu fazia então com a ajuda de meu primo Vitor Dias baixei programas de edição de imagem e comecei a fazer meu próprio material e depois acabou que as pessoas me pediam também para fazer o deles, seja de lojas, lanchonetes ou artistas mesmo da região, mais uma área onde me encaixei bem. Na época foram muitas festas, mas não se ganhava muito, pois ainda contava com mais gastos que ganhos como o de pagar alguém para me levar e levar meus equipamentos nas festas, e por muitas vezes mais da metade do que eu ganhava ficava por conta do valor que o fretista me cobrava.

Foi logo depois então que surgiu o "Baile de Favela", um baile idealizado por uma turma de jovens moradores do bairro Vila do Carmo, onde eu moro, onde se revesava esses bailes em três bares no bairro; bar da Dadinha, bar do Roberto o famoso treme e algumas vezes no bar da Lia. Eram bailes que por muitas vezes vinham pessoas de outras cidades de várias idades para poder conhecer e participar, mas o público sempre presente era o da casa mesmo, os meus amigos de infância e colegas, jovens e adultos do bairro, que mesmo em dias de chuva compareciam e mesmo com poucas pessoas eles iam.

Esse baile foi importante para espalhar meu nome aos quatro ventos, claro que contando a região de piranga, e logo fui sendo requisitado em localidades como Pinheiros Altos, Santo Antonio dos Quilombolas, São Bento, Manja Léguas e até mesmo em outras cidades como Guaraciaba, Lamim, Senhora de Oliveira, etc.
 

Foram também muitas festas particulares nessa época, aniversários de amigos como o da minha amiga Tuca (Fernanda) que tive uma oportunidade imensa em poder realizar a festa dela. Casamentos também, bodas entre tantas outras. E o pessoal da cidade que me desculpe, mas as melhores eram na roça, onde a comida era sempre farta feita no fogão à lenha, pessoas humildes que tanto me ensinavam com seu jeito simples de ser e viver, onde o forró rolava solto a noite toda, e todos se divertiam sem vergonha de dançar curtir e tudo era maravilhoso. Nessas caminhadas muito eu aprendi e raivas eu passei rs, por exemplo, em uma festa de casamento que eu iria fazer na comunidade do Taquaraçu era aquela época do problema com a gasolina, a pessoa que eu contratava para me levar às festas não abasteceu o carro em que estávamos e chegando na Barra saída para Porto Firme o carro acabou a gasolina e começou então o martírio da festa, por sorte eu já tinha levado o essencial da festa como o som e estrutura mais cedo em um carro que peguei emprestado, e ainda no asfalto ficamos sem saber o que fazer, pois tinha coisas no carro e não dava para levar, acabei deixando de lado a situação do carro com as coisas e procurei uma carona, pois precisava chegar até a festa no mínimo, e eu consegui uma até os Cunhas, de onde depois fui andando a pé até o alto do trevo que dividia aonde ia para o Diniz e seguia para o Taquaraçu, muitos carros passavam, mas creio q não me reconheciam e eu ainda estava de bermuda e chinelo, e eram carros que já iam para a mesma festa que eu, até que Bartô me reconheceu e me deu carona. Cheguei na festa com os convidados já no local e nenhum som tocando, mas enfim a festa acabou tendo seu andamento prejudicado, mas no fim deu tudo "certo" rs.

O tempo passou, os anos correram e as dificuldades não deixaram de existir, mas quem é que não passa por dificuldades não é? Apesar de tudo, fui buscando meios para sanar os possíveis problemas que eu enfrentaria nas noites de festas e fiz meus investimentos cirúrgicos, que não eram o melhor de se fazer, mas era o que iria me atender e me atende até hoje.​​

Com muita garra, responsabilidade e humildade cheguei onde estou hoje.

Agradeço muito a DEUS por ter me ajudado tanto nesse tempo, e tipo isso que contei é um resumo preguiçoso de tudo que já vivi nessa vida, seja na parte das festas ou na minha vida particular. Não é nada tão extremo, mas todos têm suas histórias de pedras no caminho, tombos, portas na cara, etc. A minha história eu sei contar, e cada um vai ter o seu ponto de vista em relação a ela, mas a verdade é minha e eu é que senti na pele, então se quer saber me pergunte e terei o prazer em lhe contar mais sobre mim.​​

Este sou eu, um jovem batalhador que não se intimidou com as dificuldades enfrentadas na vida e que hoje sou músico, seja como DJ, ou violonista, ou cantor, ou seja lá o que for; Vou levar onde for a minha alegria as minhas experiências de vida, o meu sorriso e tentar contagiar o máximo de pessoas com a música, pois a música tem um poder enorme e se soubermos filtrar as coisas boas de cada música faremos da música uma arma forte contra vários problemas enfrentados pelas pessoas e fazer desses momentos, seja animando uma festa ou cantando em algum lugar, uma terapia emocional auditiva que toque os corações de cada pessoa à sua forma​. 

 

Se quiser saber até mais sobre minha história, até porque tenho muito ainda para contar, me chame para tomar uma cerveja, um suco ou um cafezinho rs vou adorar poder trocar experiências de vida com você. Sou um bom ouvinte e disposto a aprender cada dia mais e mais sobre as personalidades e gostos de cada um...
Obrigado por estar aqui!

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